segunda-feira, 20 de abril de 2009

Aequidens pulcher

Aequidens pulcher (Gill, 1858)


Sinónimos: Aequidens latifrons (Sci); Aequidens pulchrus (Sci); Cychlasoma pulchrum (Sci); Laetecara pulcher (Sci) ; Acara bleu (Fra); Blue acara (Eng); Ácara azul (pt)

Tamanho e dimorfismo: 14cm o macho, 10cm a fêmea; O macho distingue-se da fêmea pelas barbatanas dorsal e anal mais compridas e pontiagudas.

Origem: Panamá, Venezuela, Colômbia e Trinidade. Habita em água calmas ou mesmo estagnadas.

Água: Não é uma espécie sensível aos parâmetros físico-químicos da água, um pH entre 6,5 e 8 será conveniente e uma temperatura em torno dos 24 ºC (18 a 28 ºC).

Comportamento e manutenção: Espécie calma e pouco agressiva, excepto quando se reproduz. Quando em aquários pequenos a sua agressividade intra-específica poderá ser elevada e até levar à morte alguns indivíduos mais fracos. Devemos providenciar um aquário de 80cm pelo menos, com algumas plantas resistentes, troncos e algumas pedras.
Em termos de alimentação também não é muito exigente, aceitará facilmente quase tudo, embora seja conveniente providenciar-lhes algum alimento vivo ou congelado.

Reprodução: Com uma temperatura em torno dos 27 ºC, a reprodução será muito fácil. O casal fará o ritual de acasalamento em torno do local onde vai fazer a postura, geralmente uma pedra plana. Os pais guardam as crias, que nadam livremente aos 10 dias. Quando o casal se prepara para nova postura, e se o aquário não for suficientemente grande, perseguirá as crias jovens e até em alguns casos poderá matá-las!


JM

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Michrogeophagus ramirezi

Macho
Fêmea

Nome científico: Microgeophagus ramirezi
Sinónimos: Papiliochromis ramirezi, Apistogramma ramirezi
Nome comum: Ramirezi
Famille: Cichlidae; Família: Cichlidae
Temperatura da água: 23 a 28 ºC
Tamanho: De 5 a 7 cm
Origem: Venezuela, Colombie
Descrição: Como muitos outros ciclídeos, o seu corpo é alto e fortemente comprimido sobre os flancos. Os ramirezi caracterizam-se pela sua dorsal muito desenvolvida e pela formação de um segundo raio espinhoso. Pequenas manchas azuis ornamentam a caudal, a dorsal, as ventrais e a metade superior do seu corpo. De um vermelho delicado, a sua cor pode mudar em função da iluminação. Os raios das barbatanas são vermelhos sangue. Uma marca azulada ou preta aparece sob a dorsal. Os olhos são “cortados” por uma fina risca negra. Geralmente o macho é mais colorido e o segundo raio da dorsal mais desenvolvido. As fêmeas geralmente apresentam um tom rosado na zona do ventre, principalmente quando estão prontas para o acasalamento.
Comportamento: De natureza tímida e pacífica, esta espécie dá-se bem num aquário comunitário densamente plantado, e companhia, por exemplo, de pequenos “tetras”. Vivem em casais e é um peixe pouco territorial.

Reprodução: Logo que o casal de forma, escolhem um lugar para se reproduzirem. Uma pedra lisa ou simplesmente uma cova no solo entre as plantas, mas sempre limpos com muito cuidado. A fêmea porá 150 a 200 ovos que serão ventilados e guardados pelos pais. Por vezes os próprios pais comem os ovos, recomenda-se uma atenção especial. A eclosão dá-se passadas 60 a 72 horas. O macho não abandona a postura e passados 5 dias, as crias nadam livremente. A protecção parental prolonga-se por duas a quatro semanas.

Alimentação: A adaptação aos alimentos secos se fará progressivamente mas a sua preferência irá sempre para alimentos vivos, artémia e tubifex. Também pareciam muito a alimentação congelada.

Exigências e particularidades: Esta espécie é bastante frágil e muito sensível à poluição da água, trocas frequentes de 30% da água serão bem vindas. A água deverá ser doce (até 10 dGH) e ligeiramente ácida (6,5).
A sua esperança de vida é relativamente curta, dois a três anos.
João Magalhães