segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Othopharynx tetrastigma

Macho


Fêmea
Crias recém-nascidas
Alguma informação sobre esta lindíssima espécie:
Esta espécie é encontrada principalmente na zona sul do lago e também no rio Shire, em zonas pouco profundas com sedimento e com plantas.Eles remexem o solo filtrando-o à procura de pequenos insectos e pequenos crustáceos. Alimenta-se também de planton existente junto ao solo.Na época de acasalamento, os machos guardam um território, normalmente junto a plantas, atraindo as fêmeas, provenientes do grupo, para o seu território.O tamanho máximo deste espécie é aproximadamente 14cm.

JM 10 AGO 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Alguns dos Tropheus que mantenho ou mantive

Tropheus sp. kongole kavala
Photobucket

Tropheus moorii murago yellow
Photobucket

Photobucket

Tropheus sp. red lupota
Photobucket

Tropheus moorii moliro
Photobucket

Tropheus moorii golden kazumba
Photobucket

Photobucket

JM

Metriaclima sp. msobo heteropictus

Macho
Metriaclima sp. msobo heteropictus
Metriaclima sp. msobo heteropictus
Photobucket
Fêmea
Metriaclima sp. msobo heteropictus
Metriaclima sp. msobo heteropictus
Nome comum: Msobo heteropictus
Nome Científico: Metriaclima sp. msobo heteropictus
Família: Cichlidae
Habitat: intermédio (15 a 30m prof.) entre Njambe e lundo island, lago Malawi
pH: 7,7 a 8,8
Temperatura: 22 a 28ºC
Dureza: KH 6 a 8 dH, GH 4 a 6 dH
Tamanho Máximo: 12cm (um pouco menos para as fêmeas)
Sociabilidade: Territorial
Agressividade: Agressivo
Manutenção: Fácil
Zona do Aquário: inferior
Aquário Mínimo: 1m monoespecífico, 1,5m com outras espécies
Alimentação: omnívoro. No seu habitat natural alimenta-se de algas e de pequenos invertebrados que nelas existem. Recomendável alimento à base de spirulina.

Características: Os machos têm um desenho variável das barras pretas muito próximas sobre o corpo azul claro. As fêmeas são bege com as barbatanas amarelas na maior parte das populações, no entanto em certas zonas como em “Lundo Island”, são revestidas de um amarelo vivo. As margens entre Lundo e Njambe são areosas e isto poderá impedir a dispersão dos Msobo e dos Msobo Heteropictus, porque não se encontra uma forma (variação) intermédia.

Reprodução: Acasalamento em T
JM

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Pelvicachromis pulcher

Macho:
Fêmea:


Origem: África Ocidental;
Água: Temp: 24 a 28ºC; pH: 6,8 a 7,5; gh: 10
Tamanho max: 8 cm;
Família: Cichlidae
Um dos peixes mais populares, e a espécie que quase todos começamos por ter nos nossos aquários, da família dos ciclídeos Africanos. Muito fácil de manter, não necessita de muitos cuidados e adapta-se facilmente a qualquer aquário médio. Não são muito exigentes no que diz respeito à alimentação e no campo da reprodução, que é fácil de obter em aquário, esta espécie tem uma particularidade que não é muito comum entre os outros ciclídeos: é a fêmea que toma a iniciativa de acasalamento e é mesmo natural que as fêmeas lutem entre si por um macho. Constituem um casal para toda a vida e são muito cuidadosos com as crias. Toda a verdadeira realidade da sua cor, por vezes não é notória nas lojas nem nos primeiros dias de adaptação. Tolera bem aquários povoados com peixes maiores.
O meu casal é mantido num aquário de 185L com alguns viviparos (guppys endler e limia tridens).
É um casal selvagem.
João Magalhães 21/05/2009



segunda-feira, 20 de abril de 2009

Aequidens pulcher

Aequidens pulcher (Gill, 1858)


Sinónimos: Aequidens latifrons (Sci); Aequidens pulchrus (Sci); Cychlasoma pulchrum (Sci); Laetecara pulcher (Sci) ; Acara bleu (Fra); Blue acara (Eng); Ácara azul (pt)

Tamanho e dimorfismo: 14cm o macho, 10cm a fêmea; O macho distingue-se da fêmea pelas barbatanas dorsal e anal mais compridas e pontiagudas.

Origem: Panamá, Venezuela, Colômbia e Trinidade. Habita em água calmas ou mesmo estagnadas.

Água: Não é uma espécie sensível aos parâmetros físico-químicos da água, um pH entre 6,5 e 8 será conveniente e uma temperatura em torno dos 24 ºC (18 a 28 ºC).

Comportamento e manutenção: Espécie calma e pouco agressiva, excepto quando se reproduz. Quando em aquários pequenos a sua agressividade intra-específica poderá ser elevada e até levar à morte alguns indivíduos mais fracos. Devemos providenciar um aquário de 80cm pelo menos, com algumas plantas resistentes, troncos e algumas pedras.
Em termos de alimentação também não é muito exigente, aceitará facilmente quase tudo, embora seja conveniente providenciar-lhes algum alimento vivo ou congelado.

Reprodução: Com uma temperatura em torno dos 27 ºC, a reprodução será muito fácil. O casal fará o ritual de acasalamento em torno do local onde vai fazer a postura, geralmente uma pedra plana. Os pais guardam as crias, que nadam livremente aos 10 dias. Quando o casal se prepara para nova postura, e se o aquário não for suficientemente grande, perseguirá as crias jovens e até em alguns casos poderá matá-las!


JM

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Michrogeophagus ramirezi

Macho
Fêmea

Nome científico: Microgeophagus ramirezi
Sinónimos: Papiliochromis ramirezi, Apistogramma ramirezi
Nome comum: Ramirezi
Famille: Cichlidae; Família: Cichlidae
Temperatura da água: 23 a 28 ºC
Tamanho: De 5 a 7 cm
Origem: Venezuela, Colombie
Descrição: Como muitos outros ciclídeos, o seu corpo é alto e fortemente comprimido sobre os flancos. Os ramirezi caracterizam-se pela sua dorsal muito desenvolvida e pela formação de um segundo raio espinhoso. Pequenas manchas azuis ornamentam a caudal, a dorsal, as ventrais e a metade superior do seu corpo. De um vermelho delicado, a sua cor pode mudar em função da iluminação. Os raios das barbatanas são vermelhos sangue. Uma marca azulada ou preta aparece sob a dorsal. Os olhos são “cortados” por uma fina risca negra. Geralmente o macho é mais colorido e o segundo raio da dorsal mais desenvolvido. As fêmeas geralmente apresentam um tom rosado na zona do ventre, principalmente quando estão prontas para o acasalamento.
Comportamento: De natureza tímida e pacífica, esta espécie dá-se bem num aquário comunitário densamente plantado, e companhia, por exemplo, de pequenos “tetras”. Vivem em casais e é um peixe pouco territorial.

Reprodução: Logo que o casal de forma, escolhem um lugar para se reproduzirem. Uma pedra lisa ou simplesmente uma cova no solo entre as plantas, mas sempre limpos com muito cuidado. A fêmea porá 150 a 200 ovos que serão ventilados e guardados pelos pais. Por vezes os próprios pais comem os ovos, recomenda-se uma atenção especial. A eclosão dá-se passadas 60 a 72 horas. O macho não abandona a postura e passados 5 dias, as crias nadam livremente. A protecção parental prolonga-se por duas a quatro semanas.

Alimentação: A adaptação aos alimentos secos se fará progressivamente mas a sua preferência irá sempre para alimentos vivos, artémia e tubifex. Também pareciam muito a alimentação congelada.

Exigências e particularidades: Esta espécie é bastante frágil e muito sensível à poluição da água, trocas frequentes de 30% da água serão bem vindas. A água deverá ser doce (até 10 dGH) e ligeiramente ácida (6,5).
A sua esperança de vida é relativamente curta, dois a três anos.
João Magalhães

segunda-feira, 30 de março de 2009

Gymnogeophagus meridionalis

Macho
Gymnogeophagus meridionalis

Fêmea

Photobucket

Forma / Coloração:
Esta espécie possui um corpo largo e comprimido lateralmente, e pontiagudo na parte frontal. Barbatana caudal truncada, dorsal e anal largas, pontiagudas no caso dos machos.

A sua cor de base é o bege ou amarelo esverdeado com reflexos azuis, vermelhos e amarelos. Têm 8 barras negras verticais ao longo do corpo.

Tamanho:
Pode atingir os 15 cm, contudo é normal ficarem-se pelos 9 a 10 cm.

Diferenças sexuais:
O macho é mais colorido, tem as barbatanas mais pontiagudas e mais robusto.

Distribuição geográfica:
Rio Uruguai (Brasil, Argentina, Uruguai)
Esta espécie pode ser encontrada em rios, lagos, pequenos cursos de água calma e com vegetação.

Água:
Esta espécie não é exigente no que se refere aos parãmetros fisico-quimicos da água: suporta temperaturas de entre os 10 e os 30 ºC e um pH entre 6,5 e 7,5. No seu habitat natural está sujeito a grandes variações de temperatura.

Comportamento / Compatibilidade:
Bastante pacífico e tímido. Mostra-se territorial quando em criação.
Pode ser mantido com outros gymnogeophagus, geophagus, pequenos loricarídeos, alguns cichlasoma, etc...

Alimentação:
Come praticamente tudo. Preferem comida viva ou congelada.

Aquário:
Um aquário de 150L é suficiente para manter um casal em presença de outros peixes pacíficos. Gosta de remexer a areia o que implica termos as plantas bem presas.

Reprodução:
A fêmea põe os ovos, normalmente, numa pedra lisa e previamente limpa semi-enterrada. Depois o casal muda os ovos para outro lugar desde que em presença de algum perigo, podendo mesmo esconder os ovos em buracos escavados para esse efeito. A fêmea ocupa-se dos ovos e das crias enquanto o macho se ocupa de defender o território. Os ovos eclodem cerca de 48H depois de postos.


A primeira postura do casal



As crias



João Magalhães

domingo, 4 de janeiro de 2009

Limia nigrofasciata

Limia nigrofasciata (Regan, 1913)




Ficha técnica:
Família: Poeciliidae
Género: Limia
Espécie: nigrofasciata
Origem: Haiti, lago Miragoane
Tamanho: macho – 6cm; fêmea – 7 a 8cm.


Descrição:
O macho mede em torno dos 6 cm e a fêmea em torno dos 7 cm.
O macho possui um corpo achatado lateralmente com uma pequena bossa na parte traseira da cabeça. Esta desenvolve-se em função da idade e da dominância. Esta bossa costuma aparecer entre os 9 e os 12 meses, praticamente logo após o macho atingir a sua maturidade sexual. A fêmea distingue-se do macho pelo seu maior tamanho e pela forma do corpo mais cilíndrica.
A cor é amarela com barras verticais pretas (9). A dorsal do macho tem uma forma arredondada com raios pretos concêntricos. No momento do acasalamento o macho intensifica os tons pretos e por vezes apresenta uns reflexos azuis sobre o corpo.

Habitat
Esta espécie é originária do Haiti, no lago Miragoane. Vive em águas calmas, quase estagnadas, e com muita vegetação.

Alimentação
É uma espécie omnívora aceitando quase tudo, contudo será importante fornecer um complemento vegetal razoável. Aceita flocos, comida congelada, e outros alimentos.

Manutenção
Em aquário devemos providenciar uma água alcalina com um pH entre os 7 e 8,5 e uma dureza entre 10 e 30 dGH. A temperatura deverá variar entre os 21 e os 28ºC aproximadamente, a temperatura ideal para reprodução ronda os 24ºC. É conveniente no inverno baixar-se a temperatura da água do aquário para os 21 ºC. Esta é uma espécie muito activa e com muita vivacidade, eu diria que raramente se vêm quietos. Por este motivo devemos mantê-los num aquário com uma centena de litros. Devemos prever um aquário densamente plantado, com bastantes esconderijos para as fêmeas não estarem constantemente sujeitas às investidas dos machos. As plantas flutuantes irão prever abrigo aos mais novos e recém-nascidos. Embora seja uma espécie muito activa não é agressiva, podendo ser mantida com espécies muito pacíficas e inofensivas, como é o caso dos Guppys. Sendo possível devemos manter esta espécie em grupo, por exemplo 2 machos e 4 fêmeas.

Reprodução
O macho persegue a fêmea intensivamente. Ele movimenta-se diante dela exibindo a sua dorsal. As suas riscas pretas intensificam-se. Ele continuará a sua parada nupcial até a fêmea estar receptiva ao acasalamento. Através do seu gonopodio (barbatana anal modificada), ele introduz os seus espermatozóides dentro da fêmea. Uma fecundação pode servir para várias posturas. Os ovos desenvolvem-se dentro da fêmea durante um período de gestação de 28 dias aproximadamente. A fêmea põe cerca de 20 a 40 crias com cerca de 1 cm. Os pequenos são bonitos e coloridos desde a nascença.

JM